segunda-feira, 26 de agosto de 2019

A HORA DO MEDO

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TOME CUIDADO COM O QUE VOCÊ DIZ DENTRO DE SUA CASA

Os antepassados diziam que espíritos obsessores não entram em nossa casa sem nossa permissão.

Eles ficam parados nas portas e janelas, à espreita, esperando para serem convidados pelos donos da casa, da maneira mais informal possível.

Um exemplo disso, é quando a porta de sua casa se abre sozinha. Muitas pessoas falam em tom de brincadeira: "Pode entrar".

É neste momento que as entidades entram e ficam por ali, encostados em você, até virarem obsessores.

Se quiser se certificar de que algo entrou em sua casa, ao anoitecer, acenda uma vela aos pés de alguma porta de sua casa e sente-se em frente à ela.

Acalme sua mente e fale em um tom de voz mediano: "Se quiser entrar, a vela terá que apagar".

Caso a vela se apague, o Obsessor confirmou sua presença ali e está pronta para entrar. (Não convide). Caso a vela continue acesa, não há entidade alguma por ali.

Agora, se a vela cair, o Obsessor já está, há muito tempo, dentro de sua casa.

Tem coragem ?
Conhece alguém que tem ?

??????????????

Peguei o texto no nosso grupo A Hora do Medo

domingo, 12 de julho de 2015

O Penetra


Ao contrário das imagens tão difundidas para causar temor nas pessoas Luxfero não apresentava asas de morcego, chifres ou cascos ao invés de pés. Pelo contrário ele em suas raras visitas ao mundo dos terrenos sempre gostava de usar o melhor em tudo a começar pelos sapatos, sempre um modelo da Casa Testoni ou Stefano Benner. Quem o visse acharia se tratar de um ator, modelo, empresário ou um milionário qualquer usando as melhores marcas e perfumes e nunca o intitulado "Príncipe das Trevas", alias Luxfero gostava da ideia de ser um Príncipe. barba por fazer, como estava na moda, olhos castanhos e cabelos castanhos curtos. Claro, com aparência de recém-cortados. Mesmo não precisando contar o tempo, ele não abre mão de um relógio Milenary Aduemars Piguet na cor pink gold, o Milenary encantava Luxfero que achava que o relógio tinha tudo haver com ele, um ser milenar. Seu tom alegre e seu sorriso branco faria sucesso em qualquer ambiente requintado, porém ali não era o caso.
- Apesar de poder fazer entradas espetaculares, preferi entrar normalmente pela porta da frente Feiticeira. Disse em tom irônico.
- Ótimo! minhas defesas misticas não estão valendo de nada mesmo. reclamou Circe.
- Já pensou em colocar aqueles alarmes de movimento? sabe? aqueles que tocam um beep avisando quando entra? daria melhor resultado. Sendo mais irônico ainda.
- Bom eu sei que você tem o hábito de ser penetra Luxfero, ignorando qualquer coisa até feitiços de proteção como o de Kirkê. Mas o que o fez sair do sub-solo? ironizou Anuar-el.
- Ah serio mesmo que tinha um feitiço de proteção? achei que era uma brisa de bem vindo vinda do mar em torno de Eana, riu Luxfero.
- Você está procurando encrenca Príncipe? perguntou uma Circe já irritada.
- Claro que não senhora de Eana! apenas vim  revê-los. Faz muito tempo que não nos reunimos. Quando foi a última vez mesmo?...
- Quando fomos resgatados pelo pai de Circe das masmorras de Fulufiel em Wasteland. Respondeu um Anuar El incomodado pela lembrança.
- Boa memória Lorde Dahlia, Sim exatamente! apontando para ele. Zeus carregava Circe quase desmaiada, enquanto eu com um ombro deslocado, e sua Dahlia Gumim com a asa quebrada carregávamos você destroçado, pela tortura que Tiamat aplicou em você para que desse a ordem de rendição.
- Por que lembrar disso agora? perguntou Circe incomodada.
- Ah perdão meu amigos, não quis baixar o astral de nosso encontro. Pelo contrário, é muito bom revê-los juntos em condições muito melhores que naquela mal fadada ocasião.
- Sei que você ainda me culpa pela derrota Luxfero, mas fiz o que achava certo.
- Sei disso, no primeiro milênio realmente minha vontade era de te matar, mas ai lembrei de quem você é, e agora isso é passado.
- Tão simples assim? nossa! que evolução Príncipe.
- Nem tanto Senhora de Eana, na próxima vez eu comandarei.
- O acordo de paz foi bem claro. Você ainda quer outra guerra?
- Guerra não. Entendam Wasteland me pertence. Promoverei apena como dizem os terrenos uma "reintegração de posse".
- Nosso contingente no Grande Círculo ainda não se recuperou, temos muitos ainda para retornarem do Rio da Vida.
- E não quero passar de novo pelas coisas que passei em Wasteland, nunca mais. Prometi não colocar meus pés lá novamente e assim farei. Disse Circe categórica.
- Tudo isso que vocês disseram é quase verdade. Sei que As hordas Dahlias estão em baixa com algumas poucas centenas de legiões.
- Mas o bastante para manter a paz entre os mundos Luxfero. Avisou Anuar El.
- Ah sim claro Anuar El. Olhando para Zayná e fazendo o sinal silencioso de não. Desculpe não fomos apresentados eu sou Luxfero, e você ?....
- Pode me chamar de Ziggy Stardust.
- Prazer.
- Você está pensando em invadir novamente Wasteland? pergunta Circe inconformada.
- Sempre! mas também sei esperar pela hora certa, a oportunidade perfeita. E Também sei que você tem muitas contas a acertar com algumas Feiticeiras de lá. O quê me faz ter certeza que você participará de uma incursão comanda por mim.
- Só em sonho! diz Circe que já havia passado a raiva e servido vinho para ele.
- Obrigado Circe. Vai me dizer que você esqueceu Bernikê?
- Sabe Príncipe, nem todo mundo é rancoroso como o senhor. Os olhos de Circe eram ódio puro.
- Eu sei por isso: Tintim.
Todos participaram do brinde enquanto deram o gole, os pensamentos de todos por um breve instante se perderam no passado, presente e futuro.
E você Ziggy Stardust, o que faz aqui? tão longe de seu planeta? Perguntou desconfiadamente Luxfero.
- Apenas vim trazer o vinho que estamos a saborear a Senhora Kirkê. respondeu rapidamente. Mas já estou me retirando o tempo urge.
- Espero que minha chegada não o tenho feito se retirar antecipadamente.
- Por quê? pergunta Zayná.
- Por causa das coisas que dizem ao meu respeito desde o começo dos tempos.
- Pode ficar sossegado Príncipe, o "Diabo não é tão feio quanto pintam".
Luxfero a muito tempo não ouvia essa frase, por isso não se conteve e soltou uma gargalhada que estremeceu o ambiente.
- Gostei da resposta! ainda rindo, prazer em conhecê-lo Ziggy. Estendendo a mão para ele.
- Meus respeitos Príncipe. Apertando a mão dele. Com sua licença.
- Toda Ziggy, bom retorno as estrelas, brincou ele.
- Venha Ziggy levo você até a porta.
- Só um momento Ziggy.
Quando voltaram os olhares para Luxfero ele assoprou em direção a Ziggy.
- Pronto para você poder passar pela barreiras misticas de Circe, E começou a rir.
- Nossa que engraçado! Estou morrendo de rir, já pensou de ao invés de ser Príncipe do Inferno.
- Rei Circe lá sou Rei.
- Em ser comediante? e saiu com Zayná.
- Você sabe como deixá-la irritada Luxfero.
- Sei sim, ela odeia quando menosprezo suas capacidades de Feiticeira. Mas nós dois sabemos que sem ela não teríamos chegado aonde chegamos em Wasteland. Respeito ela por isso. Mas nunca vou admitir isso.
Enquanto isso Circe levava Zayná até o mirante que dava vista para o mar.
- Obrigado por nos trazer essas informações.
- Bom Circe agora vocês sabem que o futuro de todos nós depende da solução que você e Anuar El irão encontrar para restabelecer a linha temporal.
- Temos que tomar cuidado com Luxfero ele não é uma aliado. Ele só tem um lado o dele. Explicou Circe.
- Eu sei. Ele também pode por tudo a perder. Nesse momento ele também está de mãos atadas, sem poder o bastante para novamente invadir Wasteland. E uma entidade como a Dahlia Negra seria a arma perfeita, cuidado com ele também.
- Sempre temos. A história nos ensinou.
- Tenho que ir, não posso ficar muito tempo aqui pois posso ser rastreado por aquele que espreita nas curvas do tempo. Prazer em conhecê-la Circe.
- Prazer foi meu. Dando-lhe um abraço.
Ao se afastar Zayná abriu um portal para ir embora, assim que abriu quatro pontas de uma corrente tentaram segurar o portal aberto para que não se fechasse, Zayna só teve tempo de dizer uma frase e entrar no portal antes que seja lá quem fosse, pudesse descobrir onde, quem e quando aquele portal estava sendo usado.
- Ele ainda está espreitando! Até mais Circe!
- Cuide-se!
Assim que fechou o portal pedaços da corrente destruída caíram no chão. Ela aproximou-se e lançou um Feitiço e fez aqueles pedaços de corrente deixarem de existir nesse mundo. Ao voltar para a cozinha o riso era alto, Luxfero e Anuar El riam como se fossem companheiros de bar e não figuras historicamente antagônicas. Ela ainda chegou a tempo de pegar a última frase da história que Luxfero contava e que eles entenderam o motivo que ela valia a risada.
- Ai ela disse se soubesse que o senhor era tão lindo toda vez que me mandavam pro inferno eu vinha para lhe ver.
Ela sentou-se ao lado de Anuar El serviu-se de vinho e espero os dois terminarem de rir. Mas foi Luxfero quem falou primeiro.
- Bom agora que estamos só nos três, vamos ao que interessa. O que vocês dois estão tramando secretamente.
O tom da voz dele era um prelúdio de uma conversa muito difícil a se ter com o Príncipe das Trevas.



quarta-feira, 24 de junho de 2015

As casas que reinam no Império Gifer


Atualmente são quatro casas que se alternam governando o Imperio Gifer: Red Warbreed, BlueFire, Yellow Knights e Green Sun. Devido aos elementos que compõe Samehah o sol do sistema Gifer, a cada ciclo de no mínimo três anos e no máximo trinta anos muda de cor alternando entre as cores das Casas reais, nomeando assim qual casa governará o Império. O Império é composto por seis planetas. G1 é o lar da Casa de Red Warbreed o planeta mais pacífico e desenvolvido, G2 foi destruído durante as Guerras de Sangue, o que não sabe o império é que o planeta foi jogado para dentro de um Wormhole e lá continua a ser governado pela Casa de Black Star. G3 é governado pela Casa de Blue Fire. G4 a Casa de Green Sun foi quem durante a guerra destruiu G2 Casa sedenta por poder espera chegar ao poder novamente para poder recomeçar a Guerra de Sangue, pois acha que são os mais capazes para governa o Império. G5 a Casa dos Yellow Knights casa de poderosos guerreiros que se tornam quase invencíveis na fase do sol amarelo, secretamente vigiam os Green por não confiarem na Casa do Green Sun. G6 inóspito e inabitável graças a uma arma que foi detonada na superfície do planeta e que dizimou toda a população. Os sobreviventes vivem escondidos em cidades subterrâneas longe dos olhos das outras Casas, pois como não sobreviveu ninguém da Casa que governava, os sobreviventes poderiam ser levados como espólio de guerra da Casa de Green Sun transformados em escravos. G7 Casa de White Moon apesar de seus guerreiros poderosos foi derrotada e seu povo subjugado não podendo ter exército ou portar armas e toda a segurança é feita por soldados das quatro outras casas. A Bandeira do planeta traz  o símbolo que representa Samehah o sol e as três luas de G7 : Tretaria, Bahau e Malitia. Reza a lenda do livro sagrado dos mestres sábios da Casa de Yellow Sun o Gifarnia que o Cavaleiro da Casa da lua branca um dia venceu em combate uma Deusa das estrelas chamada Malitia em uma armadura branca e a desposou mudando o nome da Casa para Casa da Lua Branca. e na lua onde viveram e morreram mudou de nome de Tiankora para Malitia. A deusa na verdade era Malitia da Casa de Dux, porém do planeta Zanphar e primeira sacerdotisa a abandonar o posto e ser desterrada. Ela treinou pessoalmente a Guarda Branca Imperial um exército de elite capaz de deter até os Soldados Yellow Knights.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Kukulcán vulgo Ziggy Stardust.


Aquela afirmação fez sentido para Anuar-El, aquele jeito de se vestir e o rosto de Zayná o fez lembrar das pequenas estatuetas feitas em homenagem ao antigo deus Maia Kukulcán, mesmo assim mais uma pergunta veio somar-se as que ele já tinha na cabeça,
- Qual seu interesse nisso? algo muito importante o fez vir do passado até este momento no presente.
- Bom Lorde Dahlia, minha raça consegue viajar no tempo. Então nos dedicamos a estudar e observar os acontecimentos das linhas temporais. Mas de um determinado ponto em diante essas linhas que formam o continuo temporal tem sofrido incessantemente alterações. Decidimos então tomarmos uma atitude ativa e como os antigos Templários salvaguardarmos a ordem dos acontecimentos para que a Profecia de Paradesha se cumpra. Explicou Zayná para um atento Dahlia e uma Feiticeira que não estava entendendo nada.
- Mas até os Templários foram traídos e perseguidos por seus propósitos. E a ordem teve que se esconder por muito tempo e alguns foram mortos.
- Sim verdade Lorde. Por isso fiz esta alusão. Vivo escondido no passado da Terra.
- Algo muito importante está ligado a visão que evoquei. O destino da Terra corre mesmo perigo então? Esperando a confirmação por parte dele.
- Não só da Terra Circe, o destino deste Universo depende nesse momento das ações de vocês dois.
O Lorde Dahlia sabia que uma criatura como Tiamat não se contentaria apenas com um planeta nos confins de uma galáxia. Vingar-se de uma raça que havia se imposto a sua vontade de divindade era pouco para a sua ambição sem limites. Ela ia querer mais, muito mais. Havia um Universo para ela conquistar e colocar de joelhos perante seu trono.
- Ei! Como assim do Universo? Espantou-se Circe.
- Tudo no Universo é formado por partículas menores, pode Constelações  por seus planetas, como uma praia formada pelos minúsculos grãos de areia. Então por que as ações de vocês seriam diferentes? Explicou Zayná.
Quanto mais Zayná tentava explicar mais dúvidas surgiam na cabeça dos dois.
- Mas tenho uma dúvida.
- Qual seria Lorde Dahlia?
- Ela é mais profunda, que direito temos de alterar os fatos, as linhas temporais?
Essa pergunta soou como um questionamento que ele mesmo havia feito ao seu mestre a muito tempo atrás quando ainda era apenas um discípulo da ordem. Naquela época a resposta fora satisfatória e definitiva. Hoje Zayná sabia que não era mais.
- Nenhum. Porém como eu disse a você cuidamos para que os fatos aconteçam como deveriam naturalmente acontecer.
- Você sabe como as coisas deveriam ter acontecido é isso? e por isso está aqui? Circe havia achado o fio da meada.
- Exatamente, preciso encaminhá-los para corrigir as alterações que estão acontecendo Circe.
- Você sabe quem está manipulando os fatos para alterar o futuro?
- Alguém está interferindo nos acontecimentos? Emendou Circe.
- Sim por isso me sinto no direito de vir aqui ajudá-los a corrigirem algo que não deveria ter acontecido.
- E se você sabe quem é por que não vai até a fonte e resolve o problema? Questionou Circe.
- Porque cada pedra tem seu lugar certo no muro. Não é porque ela não se encaixa em um lugar que não faltará em outro. Não tenho conhecimento o bastante ou poder, para decidir quem deve ou não existir. E todos que cruzaram o caminho dessa "fonte" acabaram mortos. Por isso prefiro agir com cautela sem confrontos com alguém que desconheço a extensão do poder.
- Realmente como os Templários. Concluiu Anuar-El.
- Desculpe Ziggy, não estou sendo uma boa anfitriã. Aceita vinho?
- Ah sim claro! na realidade eu sei que minha entrada foi mais para uma intrusão, porém a viagem no tempo tem se tornado cada vez mais instável.
Crce serviu o vinho e colocou o queijo mais para perto de Zayná. Que agradeceu..
- Este vinho é maravilhoso. Faz tempo que não provo de um vinho tão bom.
- Pois então quando retornar ao passado faço questão que leve uma ânfora desse vinho.
- Muito obrigado pelo presente. Vou adorar. Mas não gostaria de beber sozinho.
Circe encheu seu copo e de Anuar-El, que tinha agora o olhar mais anuviado do que antes.
- Proponho um brinde. Levantando a taça.
- Ao que brindaremos? perguntou Anuar-El curioso.
- A esperança! o maior poder que existe no Universo.
Ergueram os copos e brindaram juntos.
- A esperança!
Depois de um gole fez-se silêncio.Quebrado por Anuar-El.
- E qual a resposta Zayná?
- Lembra do "Fim do Mundo" de 2012?
- Claro, no final das contas os governos conseguiram esconder de todos. Disse Anuar-El.
- Tentei plantar sementes na antiguidade, mas a cada nova geração menos conseguem ler as entrelinhas. Precisam que alguém diga para eles o que leram. Por si próprios não conseguem entender o que acontece a volta deles. E mesmo assim aconteceu como havia sido previso.
- O que realmente aconteceu em 21 de dezembro de 2012? indagou Circe.
- Você não viu nada? perguntou Zayná.
- Para ser sincera, reforcei os escudos místicos em torno de casa e resolvi acompanhar misticamente.
- Pois bem. A Profecia dizia que o deus Bolon Yokte retornaria para o fim de um ciclo e que a humanidade não seria mais a mesma. Alguns interpretaram como o fim da raça, mas na realidade era uma alteração que fez com que eles não fossem mais apenas humanos.
- Quem é Bolon Yokte? perguntou Anuar-El.
- Ele veio das estrelas.
- Um Alien?
- Sim Circe. Um exilado das estrelas. Porém ele não tem nada de divino, ele apenas é um cientista.
- Foi ele que criou o vírus?
- Bem mais que isso Lorde Dahlia. Ele tomou posse da Humanidade. Ele como diz a Profecia iria presidir o
nascimento de uma nova era, e o fim da anterior. É o que ele faz controlando os efeitos da sua criação dentro de cada ser humano. Continuando a citar a Profecia, a humanidade teria 20 anos para se preparar para as novas mudanças, pois bem o tempo passou e a humanidade continuou as cegas e agora vemos em todo mundo o vírus se manisfestando.
- Para todos os lados pessoas ganham poderes alguns tem como dádivas e outras como maldição. diz Circe.
- Isso é só o começo. O vírus se infiltrará nesse mundo de uma maneira jamais vista antes na História humana. será mais abrangente que a Rede Mundial de Computadores. diz Zayná.
- O que o vírus M211212 é realmente Zayná?
- É só prestar atenção M de Maia e 21, 12,12 é a data em que ele foi lançado na atmosfera em uma altura que pudesse contaminar todo o Globo terrestre. Forças especiais tentaram conter o máximo possível a contaminação, mas não puderam contê-la totalmente. O vírus na realidade é uma tecnologia alienígena. Como toda ciência, foi criada para o ajudar as pessoas, mas como sempre se perdeu. Seu verdadeiro nome é Nanogifers e foi desenvolvido por aquele que chamo de Bolon Yokte. São robôs microscópicos. Sua missão é reparar e promover melhorias no individuo infectado.
- Por isso estão surgindo Super seres?
- Isso mesmo Circe. Essa é a resposta a pergunta de vocês.
- Se em humanos normais esses nano robôs podem transformá-los em super seres em uma matriz já poderosa como uma Dahlia o efeito é o que presenciamos na Dahlia Negra. Concluiu Anuar-El.
- Mas disseram que a contaminação foi obra de uma grupo terrorista Chinês.
- Verdade foi. Porém foram manipulados para que servissem a esse intento. Bolon Yokte foi vítima também de toda essa ação orquestrada para o domínio da humanidade. Gostaria de poder falar mais, mas é melhor mudar de assunto nesse momento...
Em questão de segundos eles não eram mais três na cozinha de Circe.
- Esse convescote é particular, ou mais um amigo pode se juntar ao grupo?
Anuar-El ficou surpreso, Zayná já o esperava, apesar de nunca tê-lo conhecido, mas Circe era a mais incomodada de todos. Suas barreiras de proteção misticas estavam valendo mais nada pelo visto. E isso a deixava irritada.
- Luxfero, como você entrou aqui?!





domingo, 10 de maio de 2015

Perguntas.



Alguns segundos se passaram desde as visões e a explosão do Espelho das Revelações. O escudo místico que Circe havia erguido para protegê-los salvara a vida deles. O feitiço lançado pela Circe do "futuro" tinha poder o bastante para tê-los matado. Ela havia se recuperado mais depressa que Anuar-El que ainda estava em estado de choque parecendo ainda estar dentro da visão. Como estavam de mãos dadas ela começou levemente a apertar a mão dele tentando trazê-lo de volta a realidade. Em alguns segundos ele retomou a lucidez. Seu olhar era um misto de perplexidade e ira. Ela percebendo isso soltou rapidamente a mão dele e afastou-se a uma distância segura. Anuar-El quebrou o silêncio:
- Como tudo isso poderia acontecer? estou atônito sinto-me impotente.
- Sério? e como você acha que me sinto ao me ver ao lado de Tiamat e seu séquito ajudando a dominar um mundo que lutei tanto para que fosse livre de seres como aqueles que vimos a pouco. Aquela não era a Circe que eu e você conhecemos. Venha vamos sair dessa sala.
A cozinha de Circe tinha um pé no presente e um pé no passado. Artigos práticos e modernos contrastando com o mobiliário no mínimo datado da idade média. A cozinha era ampla como eram as cozinhas dos palácios e castelos antigos. Anuar-El sentou-se em uma mesa longa feita em carvalho e que ao invés de cadeiras tinha bancos. Circe retornou com duas taças de ouro ornadas com pedras preciosas vermelhas.
- Bom hoje tomaremos nosso vinho como Reis.
- A quem pertenceu essas taças?
- Carlos Magno, ele tinha muito bom gosto. Dando uma piscada para Anuar-El.
- Ia te perguntar o que fazia pelo lado de Aquisgrano, mas agora já faço ideia. falando ironicamente.
- Maldoso, ele foi um grande amigo de tempos difíceis. Faça-me um favor, ali naquele naquele canto (apontando para um canto mais distante fora da visão de Anuar-El) tem umas Ânforas, escolha uma e traga aqui para a mesa.
No lugar indicado havia uma dúzia de Ânforas bem antigas, ele escolheu uma tirou a poeira e algumas conchas que estavam incrustadas nela e levou para a mesa.
- Faça a honra, por favor. Pediu Circe enquanto cortava pedaços generosos de um queijo.
Enquanto ele destampava e servia ela comentou:
- Esta reserva é muito especial. Ela faz parte da sobra de uma casamento que aconteceu em Canã.
- Como conseguiu este vinho? hesitando em colocar na boca.
- Calma! recuperei de um naufrágio. Qual o seu receio? Se foi ele mesmo que o criou qual o problema?
- Só por isso...
Anuar-El ergueu a taça acima da cabeça fechou seu olhos por alguns segundos e então tomou o primeiro gole do vinho.
- Incrível! que maravilha!
Logo ele foi seguido por Circe.
- Só posso dizer... Divino! e não conteve o riso.
- Até Anuar-El não se conteve e ambos começaram a rir da piada infame de Circe.
O riso fez com que a tensão se dissipasse e os dois recuperassem a lucidez de pensamento. Circe tomou uma grande golada do vinho e olhou fixamente para Anuar-El esperando que ele compartilhasse seus pensamentos com ela. Ele tomou mais um gole do vinho olhou detidamente para a taça. Depois disso fixou seu olhar em Circe. Enquanto bebiam começaram a conversarem sobre tudo que viram.
- Jamais poderia imaginar um futuro tão sombrio como este. Morte e destruição. Pessoas queridas sendo mortas ou traindo aqueles que gostam delas.
- Sou obrigada a concordar com você. Você conhece a Dahlia Negra?
- Sim ela era uma de nossas melhores guerreiras. Mas não conseguiu superar a perda das Asas.
- Acredito que para os seres alados a perda desse capacidade deve ser insuperável. Como isso aconteceu?
- Gumym-El estava em uma missão, quando teve as asas arrancadas por um terreno no planeta G5.
- Que horror. Imagino o quanto ela deve ter ficado revoltada.
- Certamente, mas conheço casos de Dahlias que conseguiram superar, infelizmente ela não irá.
O silêncio tomou conta dos dois. Eles beberam mais um gole em silêncio. Havia uma pergunta pairando no ar. Alguém teria que faze-la, porém nenhum dos dois queria ser o primeiro. Por mais que Anuar-El fosse o líder, o guerreiro, ela sabia que ele era justo, se sacrificaria por qualquer um que ele achasse que merecesse isso, mas para ele estava difícil.
- E o que faremos comigo?
- Não tenho a menor ideia Kirkê.
- Quando você me chama pelo meu nome verdadeiro me sinto velha.
- Te chamo assim para lembrar a quanto tempo te conheço e por tudo que passamos. Quase nos extinguiram, mas nossas forças nos salvaram e saímos vitoriosos contra o mal. Esse mesmo mal que está retornando em busca de poder e vingança.
- Sabe que se eu não existir, Tiamat não terá como concretizar seu plano.
- Você não é a peça fundamental para isso acontecer. Se não for você sabemos que ela têm outras opções. Existem outras feiticeiras que não exitariam em entregar esta dimensão a Tiamat apenas pelo status de poder que teriam.
- Nesse ponto concordo com você. Mas então como impedi-la?
- Temos que destruir a Dahlia Negra. Ela sim possui um poder que não muito além de qualquer Dahlia que conheço.
Apesar de todas as considerações a respeito da visão do futuro, uma pergunta estava no pensamento dos dois ainda sem resposta: Como uma Dahlia morta retorna ao plano terreno e torna-se uma poderosa arma de extermínio a serviço de Tiamat?
Anuar-El pegou mais um pouco de vinho e por alguns segundos ficou olhando para a taça, pensando na resposta a pergunta.
- Como uma Dahlia...
Antes que Circe terminasse a pergunta uma voz desconhecida a interrompeu.
- Talvez eu possa responder essa pergunta Circe.
Quando os dois surpresos olharam em direção a porta da cozinha, não acreditaram no que viam. Era um homem vestindo uma roupa típica dos povos antigos da América Central. Apesar de pele queimada de sol podia se ver pelos traços que ele era caucasiano. Seus olhos verdes acentuavam mais ainda a impressão.
- Como você chegou aqui? perguntou Circe desconcertada por achar que seu refugio era impenetrável.
- E quem é você? e como pode ter essa resposta? perguntou um Anuar-El cauteloso.
Ele caminhou em direção a mesa onde os dois estavam sentados e tirou seu adorno de penas da cabeça e o colocou na ponta da mesa. Pediu licença e sentou-se a mesa.
- Meu nome é Zayná, mas aqui no seu planeta sou conhecido por vários nomes. Os mais conhecidos são Quetzalcóatl e Kukulcán.
- Ah! ótimo! era o que faltava. Ziggy Stardust está entre nós. Exclama Circe.



segunda-feira, 30 de março de 2015

De repente uma ideia acaba crescendo e cria pernas próprias e acaba deslanchando. O que era para ser o inicio da jornada de Kirkê Semyr e Ophelia agora já acabou cruzando com o universo de Fractal e sua batalha contra as forças de Tolkhar e seus Anelos. Semyr a cada dia que passa cresce mais e mais, tornando-se uma das Dahlias mais importantes do Grande Circulo, equiparando-se ao Mestre de Armas Jeikan-El e ao Líder Anuar-El. Depois de recuperar salvar Ophelia e tentar se esconder, achando que  estariam a salvo elas passam a ser perseguidas por Luxfero e seus comandados e por Athalie-El e sua legião.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Hiato.

Pesquisando para escrever e atualizando o mapa de Wasteland. Novidades em breve. Inclusive sobre a verdade sobre o fim do mundo na visão Maia.